Após alguns dias fora, retornei ao lar. Pedi perdão à minha cama pela ausência com um esparrachar sonolento e rapidamente me despedi do mundo dos sentidos. Talvez fosse o cansaço, ou a cama estivesse muito além das que me deitei nos últimos dias, mas tive a impressão que mal deitei e fui despertado pelos primeiros passos que vinham da rua: atletas, idosos, jovens, toda uma geração que aprecia as caminhadas matinais. Do alto de minha janela, na Avenida Olívia Flores, recebi as primeiras brisas do dia. Os caminhantes aumentavam em proporção que a manhã avançava. Conquista é uma cidade de caminhos, cresceu justamente por essa característica, entroncamentos, passagens e rodovias. CONTINUE A LEITURA NA VERSÃO IMPRESSA.
Creio que uma pessoa realmente inteligente usaria os livros a seu favor, como conhecer melhor as pessoas a seu redor. Sei que quanto mais eu estudo mais me afeiçoo a pessoas simples. Gosto de estar no meio delas. Sabe aquelas que vc conhece no trem e passa o caminho todo tendo um ótimo dedo de prosa? Ou aquele tiozinho que diz que não tem traident, porque só tem trident. São as únicas pessoas com quem consigo conversar. Ou aquela tiazinha que pede pra vc dizer pra ela quando o onibus chegar pq ela não enxerga bem?
ResponderExcluirCom elas, as minhas palavras possuem apenas um significado e as entendo tb apenas com um significado. São as únicas conversas saudáveis que consigo ter nos últimos anos. Eu agradeço muito aos livros, me ensinaram a valorizar as pessoas de minha origem.
"Inteligência, respondi, pode ter várias caras. Existem os que têm habilidade para ganhar dinheiro, também é uma forma de inteligência, já outros, por se acharem muito inteligentes, acabam por se afastar do convívio comum."
ResponderExcluirÉ ai que mora o perigo.
Muito boa a crônica, me transportei para o local durante a leitura, vivenciei cada emoção! Parabéns!
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